sábado, 5 de abril de 2008

Caridade

As Leis de Deus são perfeitas, justas, e regulam todo o Universo, onde cada elemento vive em um sistema de interdependência, com fantástica harmonia.
A cada instante temos contato com um sem número de elementos, e nossa atitude frente a
eles representa o que viveremos no amanhã.
Vejamos o caso de quem de nós se aproxima no trajeto diário de nossas vidas.
Este elemento que se nos chega é o terreno, sempre impecavelmente fértil, onde depositaremos nossas sementes, que nos darão a colheita no amanhã.
Temos a chance momentânea, ímpar, de usarmos a nosso benefício aquele terreno, e plantarmos uma excelente semente.
Ou, egoisticamente, podemos plantar uma péssima semente. O terreno é o mesmo.
Se sabiamente semearmos bem, sabemos que estamos, inteligentemente, preparando em nosso benefício, um futuro promissor.
Se ainda estivermos na pré-história da evolução espiritual lançaremos ao solo uma péssima semente, que germinará, e colheremos - o semeador, seu fruto integral no amanhã.
A questão é termos visão, em cada instante, para lançarmos uma semente promissora
ao solo - que nos é doado, oferecido de graça, em cada contato com o próximo.
Em plantando uma boa semente, seremos os únicos a lucrar com o ato. O terreno – o próximo, onde foi feita a semeadura, está apenas, com justiça, recebendo o que ele, anteriormente, também já semeou.
Como poderia alguém chamar de caridade um ato em que só eu lucrei com o plantio da boa
semente?! E, ainda, querer que o outro que não foi favorecido, mas usado por nós como
terreno para realizarmos nossa plantação, nos agradeça por termos plantado em nosso
único benefício?!
E, mesmo, ainda chamam tal ato de amor, onde eu plantei num terreno a mim doado, e em que só eu terei lucros. Como a humanidade ainda está cega....

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