sábado, 26 de abril de 2008

A lição

Não confunda derrotas com fracasso nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitórias. A diferença é que, enquanto os campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias. Fracasso é desistir de lutar, pois quando você desiste de lutar, você decreta que não haverá mais jogo. Uma árvore precisa de podas para crescer mais forte.Infelizmente, a maioria das pessoas acha que ser feliz é não ter problemas, mas as vencedoras são aquelas que souberam administrar problemas gigantescos e depois de superá-los falam deles com um sorriso nos lábios.Pare para pensar antes de tomar qualquer decisão.Descubra qual é de verdade o seu problema, quais são as causas reais desse problema e suas conseqüências, quais são suas opções para solucioná-lo, e, acima de tudo, perceba que nada se dá por acaso. Este seu problema está sempre ligado a uma causa pregressa; portanto, aceite-o bem como uma lição, para que tal dor não se repita. Aprenda com o mesmo, ou não terá sido compreendido o sofrimento.Se você não tem um drama de verdade, não faça drama, portanto.A pessoa acha o sentido da vida a partir do momento em que descobre sua missão no mundo, e isto geralmente ocorre após algum episódio de muita dor.Mas o sofrimento terá valido a pena, se for usado como caminho para uma transformação interior. Não tenha dúvida que quando alguém superou um grande obstáculo, antes disso muitas dúvidas o torturaram, muitas noites de insônia se passaram, e muitas lágrimas rolaram por seu travesseiro.Por mais que uma pessoa esteja preparada para qualquer desafio, é inevitável que se sinta arrasada por algum tempo. É praticamente impossível que o desespero não tome conta do seu coração.Chore sua dor quanto tiver vontade, mas aproveite esse pranto para limpar sua alma de toda a revolta.E, no final, agradeça às Leis Universais pela benção da mãe-dor, a única que nos reconduz ao Caminho.O ruim de tudo isto é que poucos percebem que o grande milagre acontece quando as pessoas conseguem dar início à transformação interior.Por trás das grandes vitórias, há sempre muito sangue, suor e lágrimas. Seja a pedra bruta a ser polida paulatinamente, e que cada momento de dor lhe traga grande compreensão. Apreenda a lição de cada espinho, e voltará mais rápido rumo à compreensão de Deus.E, rumo a reencontrar este Caminho, comece inexoravelmente pela ajuda secreta ao próximo, na prática, 24 h por dia, sem hipocrisia.Viva para seu próximo, aquele que você nunca viu, não te conhece, e talvez não volte a vê-lo. Ajude-o em qualquer circunstância, sem julgamentos. Se ele veio a ti, você foi o escolhido. Ajude-o de coração, simplesmente; sempre.A melhor maneira de nos sentirmos ricos é distribuindo os dons que possuímos, principalmente aos mais carentes, e aos a nós mais distantes em consangüinidade.Conserve seus valores espirituais práticos, levante a cabeça, mantenha sua luz, resolva sua dor, e supere cada dificuldade, lembrando que cada passo seu irá desencadear uma reação equivalente. Viva feliz!E, nos momentos mais difíceis, não deixe de aproveitar a sabedoria do:Pentateuco, Novo Testamento, Jó, Eclesiastes, Chico Xavier, Pietro Ubaldi, Tao Te King, Gandhi, Santo Agostinho, Alcorão, São Francisco de Assis, Bhagavad Gita, Taniguchi . Seja sábio, e aprenda com as grandes leituras, e viva a prática diária das mesmas!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Irmandade

A prostituta é trazida aos pés de Cristo.
A Lei era clara: morte por apedrejamento.
E todos aguardavam com ânsia a decisão a ser tomada por Cristo.
Só que Ele não vivia pela carne, mas pelo espírito.
E a decisão pegou de surpresa aquele grupo de ignorantes espirituais.
Homens acostumados a linchar em nome de Deus.
Crianças estúpidas!
Bando de inconseqüentes.
Meninos loucos pela destruição do próximo.
E daí o susto.
Aprenderam, pela Lei, que era adequada aos ignorantes, que deviam matar naquela situação.
E nada lhes dava maior prazer.
Mas a decisão espiritual foi clara:
Aquele que não tem pecado atire a primeira pedra.
E o bando de criança espirituais não tinha argumentos contra tal decisão.
Estavam habituados à sacanagem pela sacanagem.
A pagarem alto preço se fossem pegos.
Mas eram muito inocentes desde que não descobertos pela sociedade.
Isto foi há dois mil anos!!!!
E o mundo nada mudou.
Somos os mesmos chacais em busca de diversão – contra o próximo, lógico.
Lotamos as igrejas.
Juramos ser adoradores de Deus.
Abraçamos e beijamos os “irmãos” em nossos rituais.
Mostramos a todos o quanto somos seguidores do Homem que não julgou a pobre prostituta.
Saímos de consciência lavada das igrejas.
SOMOS CRISTÃOS!
E toda noite as manchetes da TV nos clamam a assistir verdadeiros shows de deficiência espiritual.
E a gente vibra.
E nos esquecemos dos problemas diários.
Que delícia! Quanta satisfação presenciarmos cenas vívidas de sexo ou de similar pobreza
espiritual.
Toda a família participa.
Nada melhor que decadência espiritual em conjunto.
Afinal, tudo se faz em família.
Onde a similaridade espiritual é intensa.
Degradação coparticipativa.
E maldizemos ao próximo.
E lhe imputamos mil defeitos.
Incapazes que somos de autocrítica.
Quão mais fácil bestialmente julgar ao próximo!
Enquanto nem sequer percebemos os nossos próprios erros, que em geral são bem maiores.
Só que ainda não descobertos pelo público.
E nos tornamos felizes. Metemos o pau, literalmente, em mais um. Afinal ele(a) merece.
E nossa consciência embrionária nos deixa tranqüilos.
Fizemos o que deveríamos fazer!
E, no próximo final de semana estamos novamente na igreja, a “adorar” Cristo.
Quão maravilhosos somos!
“Amamos” a Cristo, mas julgamos nosso próximo.
E depois ainda questionamos o porquê de tamanho sofrimento no mundo.
Fugimo-nos desesperadamente do julgar ao próximo da maneira que julgamos nosso filho mais querido.
Vale duas moedas, sempre.
Nós, sempre anjos, filhos de Deus.
Todos os outros, um bando de irresponsáveis, merecedores da mão forte punitiva. Bando de cascavéis, todos nós. Verdadeiros sepulcros caiados, brilhando por fora, e terrível podridão por dentro. Este é o ser humano, habitante “supremo” do planeta.

Imar,

sábado, 5 de abril de 2008

Caridade

As Leis de Deus são perfeitas, justas, e regulam todo o Universo, onde cada elemento vive em um sistema de interdependência, com fantástica harmonia.
A cada instante temos contato com um sem número de elementos, e nossa atitude frente a
eles representa o que viveremos no amanhã.
Vejamos o caso de quem de nós se aproxima no trajeto diário de nossas vidas.
Este elemento que se nos chega é o terreno, sempre impecavelmente fértil, onde depositaremos nossas sementes, que nos darão a colheita no amanhã.
Temos a chance momentânea, ímpar, de usarmos a nosso benefício aquele terreno, e plantarmos uma excelente semente.
Ou, egoisticamente, podemos plantar uma péssima semente. O terreno é o mesmo.
Se sabiamente semearmos bem, sabemos que estamos, inteligentemente, preparando em nosso benefício, um futuro promissor.
Se ainda estivermos na pré-história da evolução espiritual lançaremos ao solo uma péssima semente, que germinará, e colheremos - o semeador, seu fruto integral no amanhã.
A questão é termos visão, em cada instante, para lançarmos uma semente promissora
ao solo - que nos é doado, oferecido de graça, em cada contato com o próximo.
Em plantando uma boa semente, seremos os únicos a lucrar com o ato. O terreno – o próximo, onde foi feita a semeadura, está apenas, com justiça, recebendo o que ele, anteriormente, também já semeou.
Como poderia alguém chamar de caridade um ato em que só eu lucrei com o plantio da boa
semente?! E, ainda, querer que o outro que não foi favorecido, mas usado por nós como
terreno para realizarmos nossa plantação, nos agradeça por termos plantado em nosso
único benefício?!
E, mesmo, ainda chamam tal ato de amor, onde eu plantei num terreno a mim doado, e em que só eu terei lucros. Como a humanidade ainda está cega....

segunda-feira, 3 de março de 2008

A busca pela evolução espiritual

Esta busca é infinita. É impressionante como em cada segundo, como que ao terminar uma fase, um período, entramos numa nova gradação, onde aquela anterior nos é necessária para caminhar na atual, mas neste novo caminhar tudo é fantasticamente novo, nos levando a uma nova compreensão, impossível na fase anterior.

Imar,